O Núcleo de História Oral e Memória da UFRJ em conjunto com a UFF, UNIRIO, UFRRJ, UERJ, UERJ-FFP, PUC e IHGB convidam para o Seminário 60 anos do golpe: história, memória e novas abordagens da ditadura no Brasil. Organizado por Angela Moreira (UFF), Angélica Müller (UFF), Izabel Pimentel (UERJ-FFP), Larissa Corrêa (PUC), Lúcia Grinberg (UNIRIO), Maria Paula Araújo (UFRJ), Renata Moraes (UERJ) e Samantha Quadrat (UFF), o evento ocorrerá em diferentes instituições entre os dias 01 e 05 de abril. A programação está composta por mesas redondas, oficinas para professores da educação básica e licenciandos, homenagens e exposição. Informações da programação e inscrições no linktree do evento
O Núcleo de História Oral e Memória dispõe de um canal no Youtube que conta com videos, lives, rodas de conversa e eventos sobre os mais diversos temas e assuntos que pairam a sociedade contemporânea.
Para facilitar o acesso de todos que desejam conhecer e visitar nosso acervo, decidimos apresentar, brevemente, o conteúdo que vocês podem aproveitar do nosso acervo:
Debate realizado em uma das reuniões do Núcleo, com a participação dos professores Francisco Carlos Teixeira, Ricardo Castro e Sonia Branco. Discutimos pontos importantes, tais como e eminência do conflito, suas razões e consequências.
Apresentamos nesta atividade uma reflexão sobre fontes primárias para o ensino da história da ditadura militar nas escolas. Abordar o tema da ditadura ainda é uma possibilidade difícil e complexa nos currículos do ensino básico. É um tema que envolve disputas de memória e de versões sobre o passado, assim como questões de violência e trauma. Nos últimos anos, porém, novas fontes e novas abordagens passaram a ser utilizadas no ensino da ditadura nas escolas. Essas fontes são provenientes de pesquisas de historiadores e também do esforço da sociedade para lidar com o tema da violação de direitos humanos durante ditaduras. Trazemos para a nossa roda de conversa a imprensa dos anos 1970, charges, fotos, filmes, peças de teatro, depoimentos e uma relação de diferentes tipos de acervos.
Este seminário buscou viabilizar diálogos entre o golpe e a ditadura argentina com o caso brasileiro. Em sua realização, contamos com mesas e conferencias que discutiram temas imprescindíveis e de suma importância ao debate público.
O evento foi realizado entre os dias 05 e 07 de outubro de 2021, de forma remota, com transmissão ao vivo pelo Youtube. Confira as mesas:
Com Paulo Abrão (Visiting Scholar na Brown University e ex-presidente da Comissão da Anistia do Ministério da Justiça/Brasil) Mediação: Michel Gherman (UFRJ/Brasil)
Com Maria Helena Capelato (USP/Brasil) Mediação: Maria Paula Araújo (UFRJ/Brasil)
Para além desses vídeos, temos também a live de encerramento do projeto de pesquisa coletiva do grupo, “Vozes de Antígona: depoimentos de familiares de vítimas de violência de Estado em contexto democrático, no Rio de Janeiro“
O debate marca o encerramento do projeto Vozes de Antígona: depoimentos de familiares de vítimas de violência de Estado em contexto democrático, no Rio de Janeiro. O projeto, construído em parceria com a Subcomissão da Verdade na Democracia (Alerj), o Movimento Moleque, a Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência e a Clínica do Testemunho, reuniu 13 depoimentos de trajetórias de vida de familiares de vítimas de violência de Estado, resultando na criação de um acervo de história oral. A live contou com a participação de Maria Paula Araujo (professora de História da UFRJ), Mônica Cunha (Movimento Moleque), Jorge Roberto (pai de Roberto, vítima de violência de Estado), Ivanilda Figueiredo (professora de Direito da UERJ), Lucas Pedretti (historiador e doutorando em Sociologia no IESP/UERJ) e Lise Sedrez (coordenadora do PPGHIS/UFRJ)
O livro 60 anos do golpe, gerações em luta reúne memórias, depoimentos e análises de várias gerações de militantes que se opuseram e lutaram de diferentes formas contra a ditadura militar no Brasil. O lançamento do livro será no dia 1 de abril às 18h no Museu da República. Vários autores estarão presentes e alguns deles falarão sobre seus textos. A ideia é não apenas lançar o livro mas também estimular o debate, a troca e a confraternização.
O Núcleo de História Oral e Memória tem o prazer de convidar a comunidade acadêmica para o seminário “História Oral, Memória e Violência Política no Mundo Contemporâneo”, que contará com a exposição de trabalhos de pesquisadores associados. Este encontro representará uma oportunidade de aprofundar o entendimento sobre a interseção entre história oral, memória e os desafios inerentes à análise da violência política em nosso contexto atual, em suas mais diversas expressões. Serão três dias de evento onde discutiremos os mais variados temas a partir da exposição das pesquisas de graduandos, pós-graduandos e professores associados ao nosso grupo de pesquisa do CNPQ. Fiquem atentos para mais informações! Apoio: Programa de Pós Graduação em História Social (PPGHIS/UFRJ), Prof História, TEMPO/UFRJ e Instituto de História (IH/UFRJ). Foto tirada por Isadora Gomes, em um ato realizado pelo Núcleo de História Oral e Memória – Tempo/UFRJ, na porta do IFCS, em defesa da memória das vítimas da Ditadura Militar Brasileira, no dia 23/08/2019
Publicado em
Foto: Custódio Coimbra
Hoje completam-se 57 anos do golpe militar que instaurou uma ditadura responsável por perseguições, assassinatos, desaparecimentos forçados, torturas e demais violências no país durante 21 anos. Em tempos de negacionismo é preciso ressaltar: não há nada a ser comemorado.
O Núcleo de História Oral e Memória da UFRJ reafirma seu compromisso com a defesa da democracia e dos Direitos Humanos.
O Núcleo de História Oral e Memória da UFRJ reafirma seu compromisso com a defesa da democracia e dos Direitos Humanos.
Por memória, verdade e justiça! Ditadura nunca mais!
Publicado em
Foto: Custódio Coimbra
Este núcleo existe desde 2005 e é coordenado pela professora Maria Paula Araujo, integrante do Laboratório de Estudos do Tempo Presente da UFRJ. O núcleo desenvolveu durante esses anos diversos projetos voltados para temas da história recente do país, que constituíram acervos de História Oral, disponibilizados para a consulta de pesquisadores e professores da área. Reunindo os diferentes acervos o núcleo conta com 106 entrevistas digitalizadas.
